Dentro de si mesmo.
sentado em uma mesa de bar,
no centro de um estádio vazio.
Eu não sei como explicar
tais coisas que sinto
o caminhão que eu dirigia se foi
descobri depois de anos que não carregava nada
além de mim.
E uma carga que não me pertencia.
Tenho deixado o tempo agir,
fechando as feridas
tudo o que tive
tudo o que fui
está cicatrizando
deixando apenas marcas.
Tenho engolido à seco,
cada vez que vejo os compradores,
pessoas que não ligam para o conteúdo que se carrega.
Passam de mão em mão.
Não amam.
Apenas usam e jogam fora.
Tudo o que fui.
Tudo o que tive.
Se foi.
Estou confuso de como vim parar aqui.
De como me deixei vir pra cá.
Carregando algo que não era meu.
Distribuindo a minha felicidade para os compradores...